domingo, 12 de abril de 2015

Vitamina E pode ser a melhor arma contra o Alzheimer

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Um novo estudo desenvolvido por pesquisadores do Minneapolis VA Health Care System, nos Estados Unidos, concluiu que a ingestão de doses elevadas de vitamina E pode ajudar a desacelerar a progressão do Alzheimer em até 19%.
A melhoria foi constatada em atividades do cotidiano como realizar tarefas de higiene pessoal, se vestir ou participar de uma conversa. Eles conseguiam realizar essas tarefas por mais tempo, e precisaram de menos ajuda de cuidadores.
Um dos grupos recebeu uma dose de alfa tocoferol, que é uma forma de vitamina E, muito superior à presente nos suplementos de vitaminas (que é de aproximadamente 67 mg).
O outro grupo recebeu um remédio que é habitualmente usado para combater o Alzheimer, a memantina.
E um terceiro grupo recebeu uma combinação de memantina e vitamina E.
Foi observado que o grupo que recebeu apenas a vitamina E teve uma redução de 19% na porcentagem anual de declínio cognitivo em comparação aos outros grupos ao longo do acompanhamento feito, que foi durante 2 anos aproximadamente.
Na prática, os pacientes que receberam as doses maiores de vitamina E desfrutaram de um atraso de mais de 6 meses na progressão do Alzheimer, o que pode ser um grande benefício, pois o declínio experimentado pelos outros grupos significou, em muitos casos, a perda total da capacidade de se vestirem ou tomarem banho sozinhos.
A vitamina E está presente na maioria dos alimentos de origem vegetal, como frutos secos e cereais integrais, e também na gema do ovo.
O uso dela para diminuir a progressão da doença parece seguro para a equipe do Dr. Dysken, mas se tomada em grandes quantidades, essa vitamina pode induzir a reações indesejadas na interação com outros medicamentos, como os anticoagulantes, por exemplo.
Os pesquisadores aconselham que os interessados em experimentar essa alternativa deverão sempre fazê-lo com acompanhamento médico.
Eles também alertam que a vitamina E não ajuda a desvendar a causa do Alzheimer, e também não abrem caminho para a cura. Elas apenas prolongam a qualidade de vida do paciente.
Fonte: http://milenar.org/2015/03/30/vitamina-e-pode-ser-a-melhor-arma-contra-o-alzheimer/

Meditação preserva cérebro durante envelhecimento

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Neurocientistas já haviam demonstrado que pessoas que praticam meditação têm menos atrofia relacionada com a idade na matéria branca do cérebro.
Agora, a equipe do Dr. Florian Kurth, da Universidade da Califórnia, constatou que a meditação ajuda também a preservar a massa cinzenta do cérebro, o tecido que contém os neurônios cerebrais.

Vida longa

Dos anos 1970 para cá, a expectativa de vida em todo o mundo aumentou dramaticamente, com as pessoas vivendo pelo menos 10 anos a mais. Esta é a boa notícia.
A má notícia é que, quando as pessoas se aproximam dos seus 20 anos finais de vida, o cérebro parece “murchar” – seu volume e peso começam a diminuir. Conforme isso ocorre, o cérebro pode começar a perder algumas das suas habilidades funcionais.
Assim, embora as pessoas possam estar vivendo mais tempo, os anos que elas ganham muitas vezes vêm com aumento do risco de doenças mentais e doenças neurodegenerativas.

Vida longa e saudável

Felizmente, um estudo após o outro mostra que a meditação pode ser uma forma fácil, simples e não-medicamentosa de minimizar esses riscos.
Os pesquisadores agora descobriram que a meditação ajuda a preservar a massa cinzenta do cérebro, o tecido que contém os neurônios.
Eles analisaram especificamente a associação entre a idade e a massa cinzenta, comparando 50 pessoas que praticam meditação com 50 outras que não adotam a prática. As pessoas de ambos os grupos mostraram uma perda de massa cinzenta conforme envelheciam, mas as que meditavam apresentaram uma diminuição significativamente menor.
“Esperávamos alguns efeitos pequenos e localizados em algumas das regiões que haviam sido previamente associadas com a meditação. Em vez disso, o que observamos foi um efeito generalizado da meditação que engloba regiões em todo o cérebro,” disse o Dr. Florian Kurth.
Fonte: http://milenar.org/2015/03/17/meditacao-preserva-cerebro-durante-envelhecimento/

Longevidade – Centenários e com maus hábitos

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Se você tem hábitos saudáveis para conseguir chegar aos 100 anos, os resultados de um novo estudo de centenários pode vir como um golpe na sua dieta e vidinha saudável.
Os centenários do estudo fumam e bebem tanto quanto os seus homólogos de vida mais curta. Eles não parecem seguem dietas mais saudáveis ou mais rigorosas do que outras na população em geral. Eles também tem a mesma probabilidade de estar acima do peso, praticando menos exercícios. Então, o que contribuiu uma vida longa?
Os cientistas têm debatido por muito tempo as funções de natureza e criação da longevidade. No caso dos centenários, por exemplo, é muito provável que a pessoa tenha parentes com vida média longa, sugerindo que a vida longa pode ser em grande parte, herdada. E, no entanto estudos têm demonstrado que gêmeos idênticos separados no nascimento e criados separados podem ter a expectativa de vida muito diferentes – uns com uma vidas excepcionalmente longas, e outros a morrer muito cedo – indicando que os genes têm apenas uma influência, mas há outros fatores envolvidos.
As novas descobertas são parte de um estudo ainda em curso sobre a longevidade, feito por pesquisadores do Albert Einstein College of Medicine, com foco em judeus, um grupo que é geneticamente mais homogêneo do que outras populações, tornando mais fácil identificar diferenças genéticas que contribuem para a expectativa de vida. No estudo, os pesquisadores acompanharam 477 centenários que tem 95 anos ou mais e vivem de forma independente. Perguntaram-lhes sobre os seus hábitos e as formas que viveram quando eram mais jovens. Usando dados coletados em 1970, os pesquisadores compararam o grupo de longa duração com outro grupo de 3.000 pessoas na população em geral que nasceram na mesma época, mas que geralmente não completaram 95 anos.
Eles descobriram que as pessoas que viviam 95 anos e além não parecem exibir estilos de vida mais saudáveis do que aqueles que morreram jovens. Quarenta e três por cento dos homens centenários relataram se exercitar regularmente em intensidade moderada, em comparação com 57 por cento dos homens do outro grupo. Cerca de 24 por cento dos homens no grupo mais velho bebeu diariamente álcool, em comparação com 22 por cento no outro grupo. Entre as mulheres, eles descobriram que o mesmo percentual em ambos os grupos relataram seguir dietas de baixa caloria.
Quase 30 por cento das mulheres que viviam mais de 95 anos eram fumantes. Cerca de 60 por cento dos homens mais velhos fumavam.
Homens e mulheres em ambos os grupos tinham também a mesma probabilidade de estar acima do peso como a população em geral. A única diferença nessa área foi a de que centenários eram menos propensos a ser obesos. Apenas 4,5% dos homens no grupo mais velho eram obesos, comparado com 12% dos outros sujeitos do sexo masculino. Um padrão semelhante foi encontrado entre as mulheres.
Muito tem sido comentado ao longo dos anos sobre o otimismo e outros fatores sociais que podem contribuir para a longevidade. Mas no último estudo, apenas 19 por cento das pessoas que viveram 95 anos disseram acreditar que a “atitude positiva” desempenharam um papel na sua longevidade, enquanto apenas 6% creditava sua fé religiosa ou espiritualidade a longevidade.
Dr. Nir Barzilai, o principal autor do estudo e diretor do Instituto de Investigação em Envelhecimento, disse que muitos dos centenários que ele tem estudado ao longo dos anos, de fato, parecem ter perspectivas otimistas ou positivas sobre a vida. Mas não está claro se uma vida de pensamento positivo leva a uma velhice saudável, ou se eles desenvolveram uma perspectiva positiva muito mais tarde na vida por estarem vivendo mais do que imaginavam.
“É muito difícil responder a estas questões”, disse ele. “É possível que todos aqueles que nasceram em 1910 e passaram pela depressão [financeira] e muitas guerras olhem para a vida agora e digam: ‘É muito bom, eu deveria estar feliz?”
Dr. Barzilai disse que tinha entrevistado filhos adultos dos centenários que juram que seus pais mudaram em muitos aspectos, entre 80 e 100 anos.
“As crianças costumam dizer: ‘Sim, eles são agradáveis agora, mas você devia ter visto eles quando tinham 60 ou 70, eles eram tão desagradáveis'”, disse ele.
Um dado que não foi surpresa no último estudo: Cerca de um terço das pessoas com 95 anos ou mais relataram ter muitos membros da família com longa duração de vida. Estudos anteriores sobre os judeus têm ajudado a identificar uma variante do gene na população que faz com que níveis significativamente elevados de HDL, ou colesterol “bom”, em centenários, que aparece para conferir resistência a doenças cardíacas e mal de Alzheimer. Para as pessoas que não têm a variante do gene, não é uma boa notícia em potencial, Dr. Barzilai disse: Uma empresa farmacêutica está atualmente desenvolvendo uma droga que tem o mesmo efeito sobre o HDL.
Outros estudos mostraram níveis de ligeira diminuição da função da tireoide em pessoas que vivem mais tempo, bem como em seus irmãos e filhos, o que abriu a porta para uma outra linha de pesquisa genética.
“Estamos identificando genes que desempenham um papel no envelhecimento”, disse Dr. Barzilai, “e então podemos formular drogas que imitam suas ações.”
Dr. Barzilai disse que a partir de pesquisas sobre centenários que chegam a 100 anos de idade é claro que não é apenas uma questão de adotar hábitos saudáveis, ter os genes certos parece melhorar muito as chances. Mas ele não deixa de ser um apoiador da dieta e do exercício achando-os cruciais, especialmente para aqueles que não tem histórico de longevidade na família.
“Se você segue as orientações médicas, controla o seu peso, bebe um copo de vinho por dia, pratica exercícios físicos, evita o tabagismo e trata quaisquer condições como pressão alta”, disse ele, “é provável que chegue a ter mais de 80 anos de idade. ”
Fonte: http://milenar.org/2015/04/11/longevidade-centenarios-e-com-maus-habitos/

sábado, 11 de abril de 2015

Dia do Mal de Parkinson: conheça mais sobre a doença

Médicos recomendam tratamento interdisciplinar para conviver

No dia 11 de abril, é comemorado o Dia do Mal de Parkinson, doença que afeta o sistema neurológico e atinge, principalmente, pessoas que estão na terceira idade. Apesar de não ter cura, é possível conviver com a doença, e médicos recomendam que o tratamento seja feito de forma interdisciplinar, de modo a unir diversos profissionais com o mesmo objetivo: garantir que o paciente de Parkinson possa ser autônomo, independente e ativo.
Em Aracaju, existe a clínica Espaço Ativo, de geriatria integrada, voltada especialmente ao público da terceira idade. A médica Juliana Santana Pereira é geriatra e fala que, em sua profissão, o objetivo é proporcionar ao paciente idoso, um envelhecimento saudável. “Nosso objetivo é manter e resgatar a autonomia e independência dos indivíduos, já que isso na terceira idade é um indicador de saúde”, explicou a doutora.
Para que o portador de Parkinson tenha o tratamento de saúde adequado, médicos recomendam que seja feito trabalho interdisciplinar, envolvendo profissionais de diversas áreas. Na Espaço Ativo, a equipe é composta por geriatras, fisiatra, fisioterapeutas e enfermeiros.
A geriatra Juliana fala que o Mal de Parkinson é uma doença sistêmica, que atinge vários órgãos e sistemas do ser humano, e não apenas a parte motora. “São lesões que têm no sistema nervoso central, com a redução da dopamina”, explicou a especialista.
A doutora Márcia Matos é especialista em fisiatria, única em Aracaju 
Fisiatria
A doutora Márcia Matos é especialista em fisiatria, única em Aracaju com essa especialidade. O fisiatra trabalha com a forma como a doença está influenciando na vida da pessoa. O fisiatra atua juntamente com o especialista e ambos trabalham tentando minimizar o impacto na qualidade de vida do paciente.
“Nós trabalhamos com a reabilitação. Em quais pontos precisamos atuar com mais intensidade? Quais são os comemorativos da doença que estão debilitando o paciente? E aí nós entramos para tentar reverter isso”, disse a doutora Márcia.
A fisiatra explica que a doença de Parkinson é global e interfere em todas as funções. “Em alguns sistemas do corpo, ela avança mais rápido ou com mais impacto. Se o paciente usa muito tal função, acaba dando mais impacto. O Parkinson é diferente em cada paciente a depender do contexto de cada paciente. E o fisiatra vê o impacto da doença em cada individuo”, disse.
Sinais e tratamento
A médica Juliana fala que os primeiros sinais do Parkinson é a lentificação e a rigidez do indivíduo. Além do tremor em repouso, que também pode acontecer, e a dificuldade de equilíbrio.  “É uma doença degenerativa e com tendência a piorar. Pode haver tontura, perda de consciência, problemas de pele. Justamente por ela ser uma doença que atinge outros órgãos”, completou.
Pelo fato de integrar tantas partes do corpo humano, a médica acredita que a abordagem em equipe ao portador de Parkinson é a melhor opção de tratamento. “Precisa muito de fisioterapia, terapia ocupacional, fonoaudiólogo (pode haver distúrbio de deglutição), psicólogo. A abordagem deve ser interdisciplinar”, disse a doutora.
Para a doutora Juliana, a presença da família é fundamental no tratamento
Autonomia e independência
A geriatra Juliana explica que, por se tratar de uma doença evolutiva, a ideia é que se minimize essa evolução. “Precisamos manter aquele paciente o máximo possível ativo, independente e autônomo. Quanto mais parado o paciente fica, mais rápido a doença evolui. Quando começa o tratamento no início, é possível melhorar as funções e diminuir a velocidade da evolução da doença”, esclareceu.
Participação da família
Para a doutora Juliana, é importante que o paciente de Parkinson entenda o processo pelo qual está passando e que, nesse momento, a família faz toda a diferença. “Fazer com que o paciente possa conviver com a patologia e buscar sempre a sua independência, que é viável. E em qualquer patologia de doença crônica degenerativa, o papel da família é fundamental”, disse a médica.
Muitas vezes, as famílias dos pacientes de Parkinson escolhem o método errado para lidar com o enfermo. “O familiar tem muitas vezes a postura de proteção ‘Não faça isso, deixa que eu faço’. Não é o que a gente aconselha. A gente aconselha que falem ‘vamos, você consegue’. Justamente para ele  melhorar as funções dele, para ele estar incluso social e evite se isolar”, concluiu.
Por Helena Sader
Fonte: http://www.infonet.com.br/saude/ler.asp?id=171324

É possível curar a incontinência

A terceira idade não tem de ser vivida com constrangimentos.


Surge com maior frequência na terceira idade, mas não deve ser encarada como uma condição obrigatória do envelhecimento. A incontinência urinária afeta mais de 600 mil portugueses e pode atingir uma taxa de cura de até 90 por cento. Mesmo assim, o pudor ainda leva muitos doentes a não procurarem tratamento. Esta doença do aparelho urinário divide-se em dois grandes grupos: a incontinência urinária de esforço e a incontinência urinária de urgência. Apesar de ser uma patologia mais associada às mulheres, entre os 45 e os 65 anos, "existem tratamentos disponíveis para ambos os tipos de incontinência urinária, tanto no sexo feminino, como no masculino", explica ao Correio da Manhã Tomé Lopes, diretor do Serviço de Urologia do Hospital de Santa Maria (Lisboa). O especialista sublinha que esta condição "deve sempre merecer uma avaliação por um especialista independentemente da idade em que surge", de forma a maximizar os benefícios dos cuidados de saúde. "O desconhecimento de que existem tratamentos simples e muito eficazes faz com que os doentes não exponham o seu problema ao médico", alerta Tomé Lopes. Para a incontinência urinária de urgência, o procedimento mais comum passa pela prescrição de medicamentos. Caso os fármacos se revelem ineficazes, a resposta pode estar numa abordagem cirúrgica. A colocação de um esfíncter urinário artificial é uma das hipóteses para resolver situações mais complexas. Outras opções menos invasivas, como a injeção intrauretral de agentes que aumentam a resistência da uretra ou a colocação de fitas de suporte e compressão uretral, também promovem a recuperação. O caminho para a cura ou atenuação dos sintomas, com forte impacto na vida íntima do doente, passa também pela recusa do embaraço e do pudor.

Ler mais em: http://www.cmjornal.xl.pt/nacional/detalhe/e_possivel_curar_a_incontinencia.html

sábado, 7 de março de 2015

Salve dia 8 de Março de 2015...Dia Internacional da Mulher


O Homem e A Mulher
O homem é a mais elevada das criaturas;
A mulher é o mais sublime dos ideais.
O homem é o cérebro;
A mulher é o coração.
O cérebro fabrica a luz;
O coração, o AMOR.
A luz fecunda, o amor ressuscita.
O homem é forte pela razão;
A mulher é invencível pelas lágrimas.
A razão convence, as lágrimas comovem.
O homem é capaz de todos os heroísmos;
A mulher, de todos os martírios.
O heroísmo enobrece, o martírio sublima.
O homem é um código;
A mulher é um evangelho.
O código corrige; o evangelho aperfeiçoa.
O homem é um templo; a mulher é o sacrário.
Ante o templo nos descobrimos;
Ante o sacrário nos ajoelhamos.
O homem pensa; a mulher sonha.
Pensar é ter , no crânio, uma larva;
Sonhar é ter , na fronte, uma auréola.
O homem é um oceano; a mulher é um lago.
O oceano tem a pérola que adorna;
O lago, a poesia que deslumbra.
O homem é a águia que voa;
A mulher é o rouxinol que canta.
Voar é dominar o espaço;
Cantar é conquistar a alma.
Enfim, o homem está colocado onde termina a terra;
A mulher, onde começa o céu.

Pensador: Vitor Hugo
Parabéns a todas as mulheres!...

sábado, 14 de fevereiro de 2015

Foliões lotam Baile de Máscaras de Macaé, no RJ

Baile de Máscaras fez sucesso em Macaé (Foto: Rogério Peciolli / Divulgação)
12/02/2015 19h05 - Atualizado em 12/02/2015 19h05

Foliões lotam Baile de Máscaras de Macaé, no RJ

Evento foi na noite de quarta-feira (11) na Praça Veríssimo de Mello.
Auge do evento foi o Concurso de Máscaras para candidatos da 3ª idade. 

Do G1 Região dos Lagos
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Baile de Máscaras fez sucesso em Macaé (Foto: Rogério Peciolli / Divulgação)Baile de Máscaras fez sucesso em Macaé (Foto: Rogério Peciolli / Divulgação)
Embalado pelo ritmo das marchinhas e o ambiente dos carnavais de antigamente, o Baile de Máscaras de Macaé, no litoral do Rio, levou centenas de foliões à Praça Veríssimo de Mello na noite desta quarta-feira (11). O auge do evento foi o Concurso de Máscaras, destinado aos candidatos da terceira idade. Pessoas de todas as faixas etárias participaram da animada confraternização, promovida pela Prefeitura Municipal e a Fundação Macaé de Cultura (FMC).

Os frequentadores da Coordenadoria Especial da Terceira Idade, participantes do baile, ficaram durante um mês confeccionando máscaras, confetes, aprendendo passinhos de dança e divulgando o evento em suas respectivas comunidades.  Formado em Educação Física há 16 anos, trabalhando nesse tempo também com idosos, e atualmente respondendo pela Coordenadoria Especial da Terceira Idade, Claudio Souza considera o Baile de Máscaras de enorme relevância para os idosos. “É uma atividade do ano muito aguardada por eles, um momento em que os idosos contam nos dedos pra chegar logo”, revelou.

Ônibus lotados vieram dos distritos serranos e outras localidades do município, levando para o evento os animados foliões. “Eles não dormem direito na véspera, ficam ansiosos para chegar a hora do Baile de Máscaras”, contou Cátia Hércules, coordenadora do Grupo Serra Verde, que reúne a turma da terceira idade de Glicério. Jurada pela quarta vez do Concurso de Máscaras, a professora de dança Nika Gripp é incentivadora do trabalho em prol do bem estar dos idosos.  “É o melhor Carnaval de Macaé!”, disse.

O concurso premiou Dulcinéia Gomes (1º lugar), integrante do Grupo Viva idoso (Lagomar), com a máscara “Borboleta”. A segunda colocação foi para Nicomedes Lima, outro representante do Grupo Viva Idoso, com a máscara “Preserve”. O terceiro lugar ficou com Elida Louzada, do Grupo Esplendor (Trapiche), com a máscara “A noiva feliz’. Os prêmios foram respectivamente: micro-ondas, ventilador e sanduicheira.

Há 17 anos morando na cidade, o catarinense Normand Carlos, também de 41 anos, foi levar os filhos pequenos para brincar no baile. “É a terceira vez que trago as crianças. Acho legal também essa distribuição de pipoca, algodão-doce e água durante o evento”, elogiou. “Ter a oportunidade de proporcionar aos idosos momentos como esse é motivo de muito orgulho pra gente. Estamos felizes por mais um ano poder propiciar o entrosamento entre as diversas gerações, e a vivência do que o Carnaval tem de bom”, comentou o presidente da FMC, Juliano Fonseca.
Fonte: http://g1.globo.com/rj/regiao-dos-lagos/noticia/2015/02/folioes-lotam-baile-de-mascaras-de-macae-no-rj.html